Histórias pelo Mundo

Diário de uma fresca e um avestruz

Então, sabe aquela pessoa que você convida para jantar, mas, você acaba achando melhor pedir uma pizza porque ela não come nada? Essa pessoa sou eu! Vou confessar que tenho dificuldade em comer algumas coisas que para a maioria das pessoas fazem parte do seu cardápio diário. Mas, em compensação, quando se trata de sobremesa, ainda mais se for com chocolate, viro especialista.

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A fantástica fábrica de chocolate suíça

Para um casal que ama chocolate como nós, não tinha como ir na Suíça sem conhecer uma fábrica de chocolates. Fomos na fábrica da Callier, que fica no vilarejo de Broc, na região das montanhas de Gruyere.

Do churrasquinho Grego aos frutos do mar

A comida na Grécia é uma delícia!  Além disso, a média de preços é mais barata do que em outros lugares da Europa.  Atenas foi o lugar que saboreamos os pratos mais gostosos, mas a comida em Mykonos e em Santorini também não decepcionou.

Mangia che te fa bene! na Sicília

Na Itália, em geral, come-se muito bem, mas a Sicília em particular é famosa por uma culinária que supera todas as expectativas.

O Limoncello

O que conhecemos como limão siciliano no Brasil é na verdade o limão italiano, não necessariamente da Sicília.

Direto da horta, forma suíça de ser saudável e economizar

Ao chegarmos na Suíça, duas coisas nos chamaram a atenção. Primeiro: as pessoas em geral são magras e parecem se alimentar muito bem; e segundo: comer fora de casa em bares e em restaurantes é muito caro, pelo menos para nós, estrangeiros.

Passando alguns dias em Préverenges, um vilarejo perto de Genebra, pudemos conhecer um pouco dos costumes e hábitos locais. Encontramos uma feira direto da horta e sem vendedor. Você pode comprar seu pé de alface escolhendo na horta, depositar as moedinhas no barril e ir para casa fazer uma bela salada. Há também uma banca com frutas e legumes fresquinhos que funciona da mesma forma. Tem uma plaquinha com os preços de cada fruta, legume e maço de folhas. A placa orienta que deve depositar as moedas no barril e agradece sua honestidade. Simples assim!

Outra opção muito utilizada pelas pessoas que moram nestes vilarejos é alugar seu pedacinho de terra para cultivar sua horta. Como são áreas muito residenciais e as casas ou apartamentos são próximos um dos outros, os proprietários de grandes terrenos alugam pequenos lotes de terra, para plantar o que quiser. Nos meses de verão, o terreno fica todo ocupado.

As pessoas gostam bastante de alimentos orgânicos por aqui, talvez seja para compensar tanto chocolate e queijos incríveis!

Há uma variedade de restaurantes deliciosos, mas comer fora de casa não é nada barato. Achei uma média parecida com São Paulo, que também não é uma cidade nem um pouco barata. Um jantar aqui na suíça não sai por menos de 50 CHF por pessoa considerando um cardápio com entrada, prato principal e bebida. Em um restaurante mais sofisticado chega facilmente em 100 ou 150 CHF por pessoa.

A cotação de 1 franco suíço é parecida com o equivalente a 1 dólar. Por aí já é possível compreender quando falo que é caro. Talvez seja por isso que muita gente tem o costume de cozinhar em casa. Também é uma boa oportunidade de reunir os amigos.

Outra boa opção são os piqueniques. Encontramos muitos piqueniques a beira do lago Léman que rodeia a maior parte das cidadezinhas próximas de Genebra.

Principalmente nos meses de verão tudo é motivo para estar fora de casa, seja cuidando de sua hortinha, fazendo piquenique com os amigos ou até saindo para jantar fora. Porque quando o inverno chega, aí sim ninguém quer sair de casa.

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Winelands: as vinícolas sul-africanas

A região das cidades de Stellenbosch, Franschhoek e Paarl, acerca de 50km da Cidade do Cabo, é uma região com a maior variedade de vinícolas que eu já conheci. Um paraíso e um verdadeiro parque de diversões para os amantes e conhecedores de um bom vinho. A maioria das vinícolas são grandes, bonitas e bem estruturadas, com restaurantes e padarias. E além da degustação de vinhos, algumas oferecem queijos e chocolates para serem saboreados junto com os vinhos. É possível passar o dia inteiro passeando de uma vinícola para outra. Mas não dá para ir a pé, pois é uma região de fazendas e plantações de uva, e a distância entre elas varia muito. Só tem que tomar cuidado para não ficar bêbado demais. Por isso, muita gente opta pelos tours oferecidos por agências nas cidades para não ter que dirigir.

Os vinhos sul-africanos tiveram um grande crescimento nos últimos anos, já que na época do Apartheid os produtores de vinho reclamavam por não conseguir comprar os equipamentos necessários ou aprender com produtores em outros países. Era difícil até mesmo encontrar consumidores em outros países, devido aos conflitos e a situação política da África do Sul na época. No entanto, hoje em dia, segundo reportagem do PalmBeachPost, a produção de vinhos é uma parte bastante importante da economia sul-africana, chegando a quase 3% do PIB do país. O mais legal é que o desenvolvimento da produção fez com que o país também se preocupasse com as condições de cultivo das uvas, criando certificações para uma produção responsável, desde a preparação do solo até a embalagem, como o South Africa Integrated Production of Wine, Sustainable Wine South Africa e Biodiversity Wine Initiative.

Quando chegamos em Stellenbosch, fomos em 7 vinícolas em 2 dias. Ofereci para ser a motorista e o Mau fez a difícil tarefa de passar o dia experimentando vinhos. Em algumas vinícolas é possível fazer um passeio para conhecer como funciona todo o processo de produção dos vinhos desde a coleta das uvas, a fermentação e o armazenamento nos barris. Pelo menos eu aproveitei a degustação de queijos e chocolates.

As cidades de Stellenbosch e Paarl, na costa oeste, são conhecidas pela produção do Cabernet Sauvignon, Syrah, Chenin Blanc, Chardonnay, Sauvignon Blanc e o Pinotage, que se destaca pela mistura das uvas Pinot Noir e Cinsault. Esse último é o favorito do Mau e especialidade dos sul-africanos.

O preço da degustação de vinhos varia entre US$ 3 a 5 por pessoa. Em algumas vinícolas comprando 1 ou mais garrafas, não paga a degustação. Não teve jeito, nosso carro ficou cheio de garrafas e tivemos que fazer várias noites deliciosas de queijo e vinho no hotel. Difícil tarefa!

Gostamos tanto da região que nos nossos últimos dias na África do sul resolvemos voltar para ficar 1 semana por lá. Foi uma delícia fazer tudo com mais calma, curtir as degustações e a excelente gastronomia que a região oferece.

Das vinícolas que vistamos as melhores, na nossa humilde opinião, foram: Simonsig, Jordans, Longridge, Fairview (pelos queijos), La Bri, La Motte e Glenwood.

Além de um bom vinho, quando se fala no quesito gastronômico, Stellenbosch e Franschhoek não decepcionam. Há restaurantes com chefs premiados não só nas cidades, mas também em algumas vinícolas. O preço dos restaurantes nas vinícolas já é mais salgadinho, então escolhemos uma para um almoço especial, no restaurante Pierneef em La Motte. Não nos arrependemos. O Mau encontrou o melhor cordeiro da vida dele e eu me deliciei com um frango ao pistache. Mesmo sendo nosso almoço mais caro na África do Sul, o total da conta com serviço, sobremesa e uma garrafa inteira de vinho foi US$60, eu diria que bastante razoável perto dos padrões de São Paulo.

Para opções mais rápidas e baratas tem os chamados “Food Markets”, bastante populares na África do Sul. Em Stellenbosch, conhecemos o Root 44. Um grande mercado que funciona somente aos sábados e domingos na rodovia R44. O local é excelente. Além das tradicionais barraquinhas com comidas africanas e de outras partes do mundo, tem um parquinho enorme para crianças, lojas de artesanatos, roupas, flores e bijuterias. A melhor parte é que tudo é muito organizado e limpinho, e as pessoas são muito simpáticas. É possível, também, degustar quase tudo antes de escolher seu prato preferido. Tem estacionamento gratuito e um espaço grande com mesas e cadeiras na sombra.

Em Franschhoek, o Village Market ocorre aos sábados embaixo das árvores da igreja central. É um mercado de produtos caseiros como geleias, tortas, chocolates, bolos, cafés, chás e até cervejas artesanais.

Além dos bons vinhos e a excelente comida, a região chamada “Winelands” é linda e tem paisagens incríveis que misturam as montanhas dos vales da região e as plantações de uva. Para alguns dias de paz e tranquilidade é uma ótima escolha!

Referências
http://www.palmbeachpost.com/news/lifestyles/wine/sustainable-practices-boost-appeal-of-south-africa/nN6rf/

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Barganhas para comer bem em Cape Town

Em uma viagem como a nossa, quando encontramos uma cidade em que é possível comer muito bem pagando pouco, é motivo de comemoração.

Baklava e os doces turcos

Mais do que os nomes estranhos e as diferentes formas para cozinhar diversos tipos de carne, o que mais nos impressionou e nos deixava com água na boca eram os doces da Turquia.

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